Em 2007 tivemos em São Paulo a Exposição polêmica: “Corpo Humano: Real e Fascinante” na Oca do parque Ibirapuera que mostrava vários corpos humanos de doadores plastificados de forma tão perfeita que causava espanto nos visitantes.
A plastificação é um processo novo, mas uma evolução da mumificação praticada pelos antigos Egípcios. Naquela época se acreditava que o corpo deveria ser conservado para a vida após a morte e por isso as famílias mais ricas realizavam a mumificação Osiriana, um processo que durava mais de 72 dias e seguia as seguintes etapas:
1) O cérebro era retirado pelas narinas com a ajuda de um instrumento curvo e de vinho de Tâmara que o dissolvia;
2) Através de uma incisão no abdômen, todos os órgãos, com exceção do coração eram retirados;
3) Dentro do corpo eram inseridos saquinhos de sal que absorvia todo o seu líquido;
4) Após 72 dias o corpo era enxertado com resinas, aromas, etc., e depois enfaixado com tiras de pano de linho.
A mumificação é um processo rudimentar, mas que manteve a história dos antigos faraós viva até hoje. Vários corpos envoltos em faixas brancas foram encontrados e estão expostas em museus pelo mundo.
Hoje a mumificação não é mais praticada, mas assim como naquele tempo, ainda existem pessoas que desejam durar mais do que uma eternidade.
A inovadora técnica criada por Gunther Von Hagens nada mais é do que substituir os fluidos corporais por polímeros, seguindo as etapas abaixo:
1) Após a morte o corpo é embebido em formol, para evitar a sua decomposição;
2) O próximo passo é desidratar o corpo para evitar a ação das bactérias. Para isso ele é imerso em uma banheira cheia de acetona que substitui 99% da sua água;
3) O corpo é colocado em uma câmara de vácuo onde a acetona evapora e depois o espaço deixado vazio nas células é preenchido gradualmente pelo polímero em um processo lento que pode durar semanas;
4) Após este processo o corpo já está protegido, mas não enrijecido. Dependendo de seu destino, os plastificadores podem moldá-lo com a ajuda de cordas, barbantes, etc.
5) Depois de moldado o corpo é seco com gás, luz ou calor e então fica rígido. Este processo pode durar mais de um ano e custa milhares de dólares.
A exposição Body Worlds existe há vários anos, e “seus modelos” já visitaram diversos países.
Caso você queira doar o seu corpo para a platificação, afinal tem gosto para tudo, é só entrar no site http://www.koerperspende.de/en.html e se cadastrar.
Fontes:
Foto de divulgação.
Olá pessoal, eu não podia deixar de falar sobre este post, afinal eu fui nesta exposição e adorei foi muito legal e bem interessante como nosso corpo é. A dinamica de cada orgão, os tecidos, as membranas e cada detalhe que foram mantidos em sua forma original.Uma exposição que valeu a pena cada centavo gasto, gostaria de dizer que para quem não conheçe o nosso corpo humano vai a dica se possivel assista a algum filme de necropsia para ver como é a dinamica do nosso corpo e enteder melhor essa maquina que cada um tem ........
ResponderExcluirParabens pela materia....
abraços......
Muito interessante este post.
ResponderExcluirIsso só reforça que os egipcios estavam muito a frente do seu tempo.
Antonia Edileuza
Olá meninas, esse assunto é bem interessante,mas será que nos dias atuais alguém ainda usaria esse método? Sei lá, é meio assustador e ao mesmo tempo é uma forma de preservar o corpo humano.
ResponderExcluirParabens pelo blog de vocês!
Sinceramente...eu acho horripilante a ideia de ver meu corpo exposto desta forma.
ResponderExcluirMas, tem gosto para tudo.
A única coisa que quero é doar os meus órgãos.
ResponderExcluirIsso faço questão!!
Que coisa horrorosa. Dá até arrepios: sugar o cérebro pelas narinas! que coisa mais macabra!!!
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Eu doaria meus órgãos e o corpo pra investigação científica. Gostei do post
ResponderExcluirEsses egipcios são porcosviu???
ResponderExcluirnunca vi: tirar o cerebro pelas narinas.
Mas... tem gosto pra td.
E, gostei do blog.
bando de loucos!!!!!!! vão queima n fogo do inferno.
ResponderExcluirMuito bom fiz um trabalho escolar
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