quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Homem de 91 anos morreu logo após terminar obituário.






"Do G1, com informações do Jornal Hoje
26/11/2009


Locutor de anúncios fúnebres em Nova Europa, a 317 km de São Paulo, um homem de 91 anos deixou gravado o anuncio da própria morte e o convite para o velório.No alto falante, em plena praça central da cidade, Nelson Fortunato repetiu o que fez a vida inteira.


Ele leu em voz alta: "Nota de falecimento. Estou anunciando o meu falecimento. Falecimento: Nelson Fortunato, vosso comunicador falante. Como foi gravado antes da minha morte, não tem a hora do enterro, mas é importante que todos saibam que eu morri."

A confirmação da morte ocorreu logo após a gravação do anúncio. O locutor oficial de anúncios fúnebres foi irreverente: deixou o próprio obituário prontinho. Funcionário público, vereador, era ele quem projetava os filmes nos três cinemas que a cidade teve. O velório ficou cheio. "



Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1393486-5605,00.html

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Câncer de mama - a maior causa de morte nas mulheres

Esse recado é para as mulheres e para os homens que tem uma mulher ao seu lado.

Você sabia que o câncer de mama é o que mais mata as mulheres no Brasil?

Muitas vezes o câncer é detectado tardiamente, pois as mulheres não vão ao médico com frequência para fazer os exames necessários e quando há o diagnóstico, muitas vezes é tarde demais, pois o câncer pode ter sido transmitido a outros órgãos próximos, podendo levar à morte.
Sintomas:
Os sintomas palpáveis são os nódulos ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como retrações dando um aspecto de casca de laranja. Também podem surgir nódulos palpáveis nas axilas.
Detecção precoce:
A mulher pode se auto examinar, mas não deve deixar de ir ao médico com regularidade para a realização dos exames clínicos e da mamografia, que é aconselhada para as mulheres a partir dos 35 anos.
Mulheres, as informações a respeito desse assunto estão sempre na internet, TV, rádio, jornais, revistas e não há desculpas para não se cuidarem.
Vamos adiar a morte e nos preservar.
Quem quiser maiores informações acesse o site do Instituto Nacional do Câncer: http://www.inca.gov.br/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

MORTO? COMO ASSIM? SE ESSA MODA PEGAR!

Veja a noticia  veiculada no site Terra:

"CGU demite ex-servidor público dado como morto
23 de novembro de 2009 • 16h40 • atualizado às 16h46


A Controladoria-Geral da União (CGU) destituiu do cargo em comissão o ex-servidor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Roberto Gomes Luz Braga. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Braga, por erro de cadastramento, era tido como morto e, por isso, não foi punido no processo administrativo disciplinar (PAD), instaurado pelo Mapa em 2006.


Segundo a CGU, o lançamento de informação incorreta no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) contribuiu para a exclusão do nome do servidor em relação às punições impostas pelo PAD de 2006. Na época, Braga já estava afastado do serviço público.


O resultado do processo administrativo disciplinar apontou que os valores pagos eram acima do valor contratual à prestadora de serviços de informática, sem a comprovação da execução de serviços.


O comparecimento do servidor para prestar depoimento, por conta da apuração de outro PAD, permitiu a constatação de que o ex-servidor estava vivo. Com o erro descoberto, o Ministério da Agricultura sugeriu novo julgamento.


A CGU anulou o ato que evitou que Roberto Braga fosse punido e converteu a exoneração em destituição do cargo em comissão, que impede o retorno ao serviço público. "

Link para notícia:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4117499-EI7896,00-CGU+destitui+de+cargo+exservidor+publico+dado+como+morto.html

Pessoal, o individuo simplesmente é dado como morto e ponto?
O fato ocorreu na Controladoria Geral da União que é um órgão federal, que controla O QUÊ???
Não existe nenhuma formalidade a ser cumprida? Cópia do atestado de óbito? Checagem de documentos declarados?
Diante dessa noticia só nos resta gritar... SOCORRO!
Há algo de errado na administração deste nosso Brasil! Precisamos fechar para balanço.
É a festa do caqui amarelo!!

domingo, 22 de novembro de 2009

Cemitério da Vila Formosa - o maior da América Latina e usado para lazer

O cemitério da Vila Formosa, localizado na Zona Leste da Capital de São Paulo, é considerado o maior cemitério da América Latina, com 780 mil metros quadrados.

O cemitério foi criado em 20 de maio de 1949 e já foram enterrados mais de 1,5 milhão de pessoas e os enterros são de pessoas da classe baixa e pobres.

Ele ocupa a quarta maior área verde de São Paulo, perdendo apenas para os Parques Anhanguera, Ibirapuera e do Carmo, sendo uma importante área verde em São Paulo e na Zona Leste.

Com esse tamanho todo e com sua área verde, o cemitério é usado para o lazer, onde muitas crianças brincam e os adeptos às caminhadas e corridas usam o para praticar esses esportes saudáveis. Isso é consequência do crescimento desordenado e falta de planejamento de criação ou preservação das áreas verdes, para uma cidade tão populosa, na zona mais popular da capital.

"Quem não tem cão, caça com gato."

http://wikimapia.org/236492/pt/Cemit%C3%A9rio-da-Vila-Formosa, extraído em 22 novembro de 2009, às 12:00.

A ameaça dos mortos - Poluição nos cemitérios em São Paulo

Muitos estudos mostram que os cemitérios são fonte de contaminação de águas do solo freático, levando impurezas e microorganismo tóxicos às águas, que muitas vezes são usadas por pessoas que não usufruem a água potável e sim de poços rasos. Os cemitérios estão causando impacto ao meio ambiente.

Em São Paulo foi constatada algumas contaminações pelo Cemitério da Nova Cachoeirinha e Vila Formosa..

Como essa contaminação pode ocorrer?
Muitos nem imaginam, mas os mortos podem ser considerados uma ameaça ao meio ambiente, pois na decomposição dos mortos que leva em média dois anos e meio dá origem a um líquido chamado “necrochorume”. Este líquido é eliminado durante o primeiro ano de após o enterro. Trata-se de um escoamento viscoso com a coloração acinzentada e que com a chuva pode atingir o aqüífero freático, ou seja, a água subterrânea de pequena profundidade. O geólogo e professor da Universidade São Judas Tadeu, de São Paulo, Lezíro Marques Silva, que há quase 30 anos dedica-se a pesquisas sobre o tema, verificou a situação em 600 cemitérios do País e constatou que cerca de 75% deles poluem o meio ambiente. Ele aponta, por exemplo, o limite de dois metros acima do lençol freático para o sepultamento de um morto. O necrochorume é formado por 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas, duas delas altamente tóxicas: a putresina e a cadaverina. “Em São Paulo há vetores transmissores da poliomielite e da hepatite e as pessoas que não têm acesso à rede pública de abastecimento e utilizam poços é que são afetadas. Se em São Paulo a situação já é grave, imagine nos cantões do país?”, questiona o professor.

Em São Paulo não há uma legislação e nem um órgão responsável pela fiscalização dos cemitérios. Acredito que a Vigilância Sanitária poderia ser esse órgão e cuidar disso.

http://www.terra.com.br/istoe/Reportagens/cemiterio.htm, extraído em 19/11/2009. às 23:40
http://correiociencia.wordpress.com/2009/09/22/os-cemiterios-como-fontes-de-poluicao-ambiental/, extraído em 19/11/2009, às 23:52

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Vida após a morte.


Não sei você, mas eu muitas vezes me peguei pensando em como é a vida após a morte.

Sempre acreditei que por ter sido uma menina tão boazinha meu destino seria o céu onde eu tocaria harpa pela eternidade junto com os anjos e querubins, mesmo não tendo nenhuma aptidão musical, ou no máximo ficaria no purgatório por algum tempo me arrependendo de alguns pecadinhos.

Se você segue uma doutrina religiosa diferente da minha vai dizer, - Que viagem! , afinal cada uma relata a vida após a morte de uma forma diferente. Graças à democracia hoje as pessoas são livres para acreditar no que querem e agir como querem (é... o caso da UNIBAN não tem explicação).

Mas enfim, para onde nós vamos? Bom, não sei! E já que eu não sei, vou citar abaixo a ideologia de algumas religiões, quem sabe você não “tira a média” e descobre (só não esquece de me avisar).

- Budismo: prega a reencarnação. Segundo eles o espírito retorna em outros corpos e dependendo de sua conduta durante a vida pode subir ou descer na escala dos seres vivos (homem ou animal). O espírito pode renascer em 6 mundos distintos: Reino celestial, reino humano, reino animal, espírito guerreiro, espírito insaciável e reino infernal.

- Hinduísmo: prega a reencarnação. Da mesma forma que o Budismo acredita que o espírito retorna em outros corpos e dependendo de sua conduta durante a vida pode retornar como humano ou animal dentro de 14 níveis planetários diferentes. Após atingir o nível máximo de consciência, a alma retorna ao verdadeiro lar e não reencarna novamente.

- Islamismo: prega a eternidade no inferno ou paraíso. Segundo esta doutrina, Alá trará de volta a vida todos os mortos no dia final (aqueles que merecerem) e estes criarão uma nova vida.

- Espiritismo: prega a reencarnação. Os espíritos retornam com a chance de evoluir em cada encarnação uma vez que no princípio todos eram simples e ignorantes com aptidão idêntica para o bem e o mal.

- Catolicismo e igreja evangélica: prega a eternidade no inferno ou paraíso. A alma é única e eterna e por isso não retorna e sim viverá em eterna comunhão com todos os seres humanos e Deus.

- Judaísmo: prega a sobrevivência da alma e como permite diversas interpretações, algumas correntes acreditam na reencarnação e outras na ressurreição.

- Candomblé: prega a vida eterna do espírito. Acredita que o homem vive para realizar o seu destino e após o seu cumprimento está pronto para morrer, sendo que na morte a alma passa para outra dimensão vivendo com os outros espíritos.
Quando o destino não é cumprido, o espírito ficará vagando entre o céu e a terra interferindo negativamente na vida de outros humanos.


E você no que acredita? Deixe seu comentário e não esqueça de votar em nossa enquete.

Informação útil: Você sabe quais são as principais religiões no Estado de São Paulo? Segue abaixo um panorama de 2000 realizado pelo IBGE.



Fontes:

http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=70

Imagem: O Jardim das Delícias de Hieronymus Bosch

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Plastificação: Inovando a mumificação


Em 2007 tivemos em São Paulo a Exposição polêmica: “Corpo Humano: Real e Fascinante” na Oca do parque Ibirapuera que mostrava vários corpos humanos de doadores plastificados de forma tão perfeita que causava espanto nos visitantes.


A plastificação é um processo novo, mas uma evolução da mumificação praticada pelos antigos Egípcios. Naquela época se acreditava que o corpo deveria ser conservado para a vida após a morte e por isso as famílias mais ricas realizavam a mumificação Osiriana, um processo que durava mais de 72 dias e seguia as seguintes etapas:

1) O cérebro era retirado pelas narinas com a ajuda de um instrumento curvo e de vinho de Tâmara que o  dissolvia;
2) Através de uma incisão no abdômen, todos os órgãos, com exceção do coração eram retirados;
3) Dentro do corpo eram inseridos saquinhos de sal que absorvia todo o seu líquido;
4) Após 72 dias o corpo era enxertado com resinas, aromas, etc., e depois enfaixado com tiras de pano de linho.

A mumificação é um processo rudimentar, mas que manteve a história dos antigos faraós viva até hoje. Vários corpos envoltos em faixas brancas foram encontrados e estão expostas em museus pelo mundo.

Hoje a mumificação não é mais praticada, mas assim como naquele tempo, ainda existem pessoas que desejam durar mais do que uma eternidade.

A inovadora técnica criada por Gunther Von Hagens nada mais é do que substituir os fluidos corporais por polímeros, seguindo as etapas abaixo:

1) Após a morte o corpo é embebido em formol, para evitar a sua decomposição;
2) O próximo passo é desidratar o corpo para evitar a ação das bactérias. Para isso ele é imerso em uma banheira cheia de acetona que substitui 99% da sua água;
3) O corpo é colocado em uma câmara de vácuo onde a acetona evapora e depois o espaço deixado vazio nas células é preenchido gradualmente pelo polímero em um processo lento que pode durar semanas;
4) Após este processo o corpo já está protegido, mas não enrijecido. Dependendo de seu destino, os plastificadores podem moldá-lo com a ajuda de cordas, barbantes, etc.
5) Depois de moldado o corpo é seco com gás, luz ou calor e então fica rígido. Este processo pode durar mais de um ano e custa milhares de dólares.

A exposição Body Worlds existe há vários anos, e “seus modelos” já visitaram diversos países.

Caso você queira doar o seu corpo para a platificação, afinal tem gosto para tudo, é só entrar no site http://www.koerperspende.de/en.html e se cadastrar.


Fontes:

Foto de divulgação.




Mortos Vivos fazem passeata na Cidade de São Paulo no Dia de Finados


Foto publicada pelo Site da Globo


Desde 2006, há uma comemoração diferente na Cidade de São Paulo no dia de Finados.É uma festa “macabra”, na qual os participantes se vestem de mortos, com maquiagens arrepilantes, para ficarem perambulando pelas ruas paulistas, gemendo e gritando.
 

É uma festa divertida e tem o nome de “Zombie Walk” e ocorre em vários países.
O evento é organizado através da Internet e através dela, se discutem os tipos de fantasias que serão usadas e as idéias de maquiagens aterrorizantes.

Neste último Dia Finados, a capital paulista foi invadida por esses “zumbis e mortos vivos”, com diferentes trajes, como infectados com a gripe suína, zumbi travecos entre outros.

A passeata começou às 17 hs no Metrô Anhangabaú, passou por diversos marcos da cidade e terminou na Praça Roosevelt.

E viva os Mortos Vivos.


Bibliografia: http://revistaepocasp.globo.com/EditoraGlobo2/Materia/exibir.ssp?materiaId=101950&secaoId=17276



MORTE E FUNERAIS PARA DIFERENTES POVOS E CULTURAS


Atendendo ao pedido de um internauta, fui pesquisar sobre a morte e o funeral em diferentes povos e culturas.
É muito interessante verificar que um fato comum a todos os povos, tem rituais e visões tão diversas e manifestações diferentes.
Vamos começar pelo povo brasileiro, que temos conhecimento de causa!

No Brasil, o funeral costuma ser realizado em locais apropriados (geralmente, no serviço do próprio cemitério), a duração é de no máximo 48 horas após o falecimento. No dia 02 de Novembro, é o Dia de Finados, é quando relembramos nossos mortos, geralmente, com muito pesar.
O prazo de 48 horas é curto se comparado a outras culturas, a justificativa é que o clima tropical  favorece a decomposição do corpo, mas, há quem diga que isto pode ser reflexo da visão que o brasileiro tem da morte e a relação com o falecido, e pode até influenciar em nossa recuperação pós-luto, gerando até conflitos mal-resolvidos.
Com base nas cenas que eu já presenciei em velórios, realmente, o sentimento mais forte é a dor e o desespero, neste caso, não vejo alternativa, senão abreviar o máximo a despedida final. Destaco, também, a necessidade que nós temos de tocar e beijar o nosso morto.

Na Itália e na Suíça, geralmente, os funerais são feitos em casa e duram no mínimo 48 horas, podendo chegar a uma semana, para que a maioria de amigos e parentes possam se despedir do falecido. As pessoas vão e vem, beliscam alguns salgados, tomam vinho, uma ou outra risada, e isso não causa constrangimento. Na Suíça, por exemplo, há hospitais que disponibilizam uma sala refrigerada, onde o corpo fica a disposição dos visitantes, que podem até marcar hora para a visita.

Em Moscou, alguns utilizam uma igreja ortodoxa local, onde o funeral é feito com uma reunião muito alegre, com pessoas vestindo roupas coloridas (é proibido usar preto) e entoando cânticos de alegria.

No México, o dia de finados é comemorado com muita festa e alegria, exceto, pelo motivo da comemoração, são muito semelhantes a uma festa de aniversário, inclusive, o morto é convidado para participar do banquete e os vivos festejam para que ele fique bem. As festas podem ser em casa ou no cemitério, mas tem que ter muita alegria e “comes e bebes”. Para sintetizar a visão da morte para o mexicano, encontrei o seguinte conteúdo:
“No México contemporâneo, temos um sentimento especial diante do fenômeno natural que é a morte. A morte é como um espelho que reflete como vivemos e nossos arrependimentos. Quando a morte chega nos ilumina a vida. Se nossa morte precisa de sentido, tão pouco sentido teve a vida, "diga como morre e te direi como é". Fazendo uma comparação com os cultos pré-hispânicos e a religião cristã, se sustenta que a morte não é o fim natural da vida, se não uma fase de um ciclo infinito. Vida, morte e ressurreição são os estados do processo que nos ensina a religião cristã.” Conteúdo extraído do site: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mexico/cultura-do-mexico.php

 No Japão, os funerais são feitos, geralmente, na casa da família, e o interessante é que eles fazem uma cerimônia de preparação do corpo antes de sepultá-los. A preparação envolve a limpeza (para a purificação), a troca de roupas e a maquiagem para o corpo ficar bonito, com aparência saudável e preparado para a viagem que o morto fará ao novo mundo, e tudo isso é feito durante o funeral e na presença de todos.
Este ritual pode ser feito pelos próprios familiares, mas, geralmente, são os “Nokanshi” que fazem, pois eles são profissionais especializados nisso.
Os budistas entregam à família do falecido um envelope com uma quantia, indeterminada, de dinheiro no momento do funeral, e costumam celebrar missas ao longo do tempo que se passa após a morte, para manter a memória do falecido e reunir amigos e parentes.
Para quem quiser saber mais sobre a preparação do corpo no Japão, eu indico o filme “A Partida”, que além de explorar esse costume japonês, aborda também os sentimentos sobre a morte, os conflitos familiares e o preconceito profissional.
 Veja a resenha do filme no site abaixo: http://www.cranik.com/apartida.html

Voltando a nós brasileiros. Será que o nosso luto é muito pesaroso? Se, assim for, será que isso interfere em nossa recuperação pós-luto?
Certa vez, fiz uma reflexão sobre este assunto e cheguei a conclusão de que a dor e o sofriemento são inevitáveis, mas, não podemos deixar de lado os sentimentos como a  gratidão por aquela pessoa ter feito parte de nossa vida, pelo carinho recebido,  sua alegria, seus conselhos, as lições de vida que foram deixadas, a felicidade que ela nos proporcionou, sua proteção, enfim, a sua verdadeira herança. O que você acha?
Eu tenho a impressão de que essas recordações serão como bálsamo para a dor do luto, e farão com que essa pessoa esteja sempre presente em nossa vida.
Eu gosto muito do filme "O Rei Leão I", pois, ele trata o luto de uma forma muito especial, e deixa claro que quando um ente querido morre, nós não o perdemos, ele continua vivendo em nós, isso fica claro quando o pai leão diz ao seu filhote "Somos um!".

Seguem alguns Links muito interessante sobre o assunto:


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ACONTECEU...HOMEM É DADO COMO MORTO E APARECE NO PRÓPRIO VELÓRIO

Imaginem a situação...

Após um acidente ocorrido na BR-153, em Santo Antonio da Platina-PR no último dia 1º de novembro, a vitima faleceu no local e o corpo foi levado para o necrotério, onde os familiares e amigos reconheceram o corpo, exceto, a mãe (ela duvidava). Feito o reconhecimento providenciaram o velório.
O velório seguia como de costume, porém, a mãe contunuava duvidando que o falecido era o seu filho.
Enquanto velavam o "falecido", um amigo chega no restaurante onde constumavam frequentar e encontra o "Morto... Vivo" e lhe contou o que "ele" estava sendo velado.
Imaginem a cena ...
De repente, aparece o Senhor Ademir "Vivinho da Silva" para desfazer o engano.
Desfeito engano e após saber que suas roupas, cama e colchão já tinham sido queimados, ele foi comemorar por estar vivo!
Exceto pelos transtornos emocionais e financeiros, eu imagino a felicidade dos amigos e familiares quando souberam que o "morto" estava vivo!
Salvo, raras exceções... E eu conheço uma!
Eu tive uma vizinha muito divertida e arretada. Ela tinha ficado viuva muito jovem e com filhos pequenos para criar.
Certo dia, um grupo de religiosos bateu palmas em sua casa e queriam anunciar a ela a sua Crença.
Ela muito cética, ouvia tudo com muito desinteresse.
De repente eles disseram:  "A senhora sabe que o seu marido um dia voltará a esta Terra e viverá novamente?
Ah! Não prestou...
Ela disse: "Você tá louco meu filho? Depois de tudo o que eu sofri para criar esses filhos sozinha, ele vai voltar? Não diga isso nem de brincadeira! Ele que fique onde está!"

Segue o Link para a noticia divulgada no G1:

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Obelisco no Ibirapuera - Mausoléu aos Heróis de 32


Alguém sabe o que é o Obelisco do Ibirapuera e o que ele representa?

Muitos não sabem, mas ele representa o símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932. É um monumento funerário brasileiro.

O Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, também conhecido como Obelisco do Ibirapuera está localizado em uma das áreas mais bonitas e verdes da Cidade de São Paulo, no Ibirapuera e é o maior monumento da Cidade com 72 m.
A construção do monumento iniciou-se em 1947, finalizando-se em 1970.O mausoléu do Obelisco guarda os corpos dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Carmargo (o M.M.D.C), mortos durante a Revolução de 1932 e de outros 713 ex-combatentes.

Para preservar a memória da rebelião e homenageá-los, há cenas bíblicas e passagens da história paulista feitas com pastilhas de mosaico veneziano.

O projeto foi realizado pelo italiano Galileo Ugo Emendabili, fugindo de um regime fascitas em seu país. O obelisco, feito em mámore travertino, foi inaugurado em 09 de julho de 1955.

O obelisco tem inscrições acompanhadas de ícones em suas quatro faces. Iniciando pela face norte, seguindo pela face oeste, sul, e finalmente leste. O poema escrito é texto de Guilherme de Almdeida, feito como homenagem aos revolucionários de 1932. Abaixo segue o texto:

"Aos épicos de julho de 32, que,

fiéis cumpridores da sagrada promessa

feita a seus maiores - os que

moveram as terras e as gentes por

sua força e fé - na lei puseram sua

força e em São Paulo sua Fé."

À base do monumento, junto à entrada da capela e da cripta, voltadas ao Parque do Ibirapuera, há outra inscrição de Guilherme de Almeida.

"Viveram pouco para morrer bem

morreram jovens para viver sempre."

Quem nunca passou por lá e tirou uma foto, vale a pena conhecer mais uma riqueza cultural, social e política da história de São Paulo.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Obelisco_de_S%C3%A3o_Paulo, extraído em 25 de outubro de 2009, às 13:45.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

FUNERAL DE LUXO EM SÃO PAULO X NETWORK

Caros leitores,

Primeiro quero agradecer a todos os internautas que visitaram o nosso Blog e deixaram os seus comentários.
Gostaria de ressaltar o comentário muito perspicaz de um “anônimo”, que inclusive deixou o convite para reflexão no post “Funeral de Luxo”.
Eu aceitei o seu convite, caro colega! O seu comentário foi uma grande “sacada”!
Esses funerais luxuosos, em algumas das vezes, pode ser o desejo do falecido.
Quem já não ouviu... “Quando eu morrer, eu quero uma festa chique?”Mas, em outras vezes, deve ser desejo dos “vivos” que o funeral seja se acordo com o seu status social, para expor a sua condição financeira privilegiada, e até, quem sabe, estreitar o relacionamento com este ou com aquele e aproveitar para fazer “Network” como o colega falou em seu comentário.

Falando dos vivos...
Aqui em São Paulo, nós respiramos negócios. Não é por nada que representamos a maior parte do PIB dentre as cidades brasileiras.
Dê uma olhada nos números da cidade de São Paulo:

• Orçamento anual de R$ 15 bilhões com arrecadação de mais de R$ 90 bilhões;

• O PIB paulistano em 2005 foi de U$ 102,4 bilhões segundo dados do IBGE, hoje isso representa 15% do PIB Nacional;

• Gera mais riqueza do que 22 estados norte-americanos (como o Hawai e New Hampshire, por exemplo), segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio);

• São Paulo abriga 63% das sedes de grupos internacionais instalados no país, de oito das dez maiores corretoras de valores e cinco das dez maiores empresas de seguros, por isso, é considerado o Centro financeiro da América Latina;

• Ocupa a 14ª colocação do ranking de cidades-globais, criado pelo Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC), da Universidade de Loughborough, do Reino Unido. Uma cidade-global tem supostamente a capacidade de influenciar a economia em nível global. Londres e Nova Iorque são, respectivamente, os 1º e 2º colocados da lista de 2007;

• Aqui são realizados mais de 90 mil eventos por ano e 75% das maiores feiras do País. Esse mercado movimenta R$ 2,4 bilhões por ano – R$ 700 milhões em locação de espaço, R$ 700 milhões em equipamentos para serviços e R$ 8 bilhões em viagens, hospedagem e transporte terrestre e aéreo

• Se fosse um país, São Paulo ocuparia a 47ª maior economia do mundo, à frente de países como o Egito e o Kwait. No âmbito da América Latina, seria a quinta maior economia, empatada com o Chile e cinco vezes superior ao Uruguai.

• Foi classificada como a 2ª cidade mais rica da América Latina, perdendo apenas para a capital argentina Buenos Aires em um estudo feito pela Price Waterhouse & Coopers (PWC). Os cálculos deste estudo são baseados no poder de compra da população – e como São Paulo possui mais de 10 milhões de habitantes, o PIB per capta não é tão significativo. Em âmbito mundial, São Paulo e Buenos Aires ocupam o 19º e 13º lugares, respectivamente. A campeã foi Paris, capital da França;

• Em São Paulo são realizadas dez transações via cartão de crédito ou débito por segundo, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS);

• Possuímos a maior frota de carros do país, com cerca de cinco milhões de veículos em 2006 (cerca de um carro para cada dois habitantes), segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

E dá-lhe "NetWork"
Os meios de transporte estão lotados, sejam os trens, ônibus, carros e até aviões, e todos estão indo ou vindo do trabalho, todo mundo muito ocupado!
Não estranharia que entre um velório e outro as pessoas não aproveitassem para trocar os famosos cartões de visita!
Eu sinto falta do tempo em que as pessoas podiam “jogar conversa fora”, contavam piadas apenas para se fazer rir, almoçavam com outras pelo simples fato de estarem juntas, sem ter a preocupação apenas de fazer “Network”. Hoje, não raro nós ouvimos: “Eu preciso ir almoçar com fulano”.
Precisa?
Não que a rede de relacionamentos profissionais não seja boa, ela é muito útil. Não sou contra, mas parece que as pessoas estão levando muito a sério este negócio!
Se continuarmos assim, para fazermos amizades vamos ter que enviar primeiro o currículo para o potencial amigo... rs..rs.. rs..rs..
Será que nossos relacionamentos estão ficando tão frios quanto aos defuntos?
Dê sua opinião!

Links para consultas:



Antonia Edileuza

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Inovando para morrer...


A indústria da morte cresce cada dia mais e assim como tudo ao nosso redor ela também se desenvolve e inova, afinal sempre existirá alguém que como o Michael Jackson quer ser enterrado em um caixão de ouro.

A Funexpo existe há 8 anos para mostrar as novidades deste mercado. Para você que perdeu a oportunidade de ir neste evento e não quer esperar o próximo ano para conhecê-lo, vamos citar as novas tendências:

- Se você a vida inteira jogou lixo no chão, tomou banhos de 1hora e não se preocupou com a ecologia, tenha o primeiro e último gesto correto de sua vida – COMPRE UM CAIXÃO DE PAPELÃO. Segundo seus desenvolvedores ele “promete mais leveza e menos contaminação”.


- Agora se você é uma pessoa extremamente vaidosa, não sai de casa sem um batom e atrapalha o trânsito se maquiando com a ajuda do retrovisor, os seus problemas acabaram: Chegou a NECROMAQUIAGEM, uma linha completa que chega para “apagar a face feia da morte”;

- Se o seu sonho é ser astronauta, mais infelizmente a realidade foi diferente dos seus sonhos, é só pagar R$ 30 mil para ter seus restos mortais enviados para o espaço dentro de uma cápsula;

- E por último , e talvez uma das tendências mais importantes, um plano funerário. Para você que já foi explorado a vida inteira e quer ter pelo menos um fim tranqüilo, adquira um “convênio” por R$ 25 por mês em dois anos que garantirá para você e sua família uma morte mais tranqüila.




E você, se fosse criar algo diferente para a indústria da morte, o que seria? Colabore...


FONTE:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/09/09/ult5772u5244.jhtm

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cemitérios para Animais

Na cidade de São Paulo, cresce cada vez mais a quantidade de animais de estimação (Pets). Em quase todas as casas podemos encontrar gatos, cachorros, pássaros e peixes. Mas um dia, assim como nós, nossos amiguinhos também morrerão.

A dor da perda de um companheiro animal, para alguns é tão pesada quanto a perda de um ente querido, sempre nos lembraremos dos momentos juntos e do quanto ele nos fazia sorrir.
Eu como dona de uma gata de 15 anos me preocupo com o que fazer com seu corpo após sua morte. Um gato saudável vive em torno de 13 a 17 anos, o que significa que as 7 vidas da Chica estão se acabando.

Eu preferi pensar que a Chica viverá ainda por muitos e muito anos, porém alguns donos mais preocupados já estão pensando aonde enterrá-los.
Com o crescimento da indústria voltada aos cuidados dos pets, alguns investidores se adiantaram e criaram cemitérios para os animais. Um exemplo é o Jardim do Amigo que fica em Itapevi, a 40km de São Paulo onde um jazigo pode custar de R$ 190,00 a R$ 1.200,00. Já no cemitério Reviver em Minas Gerais, um jazigo perpétuo custa em torno de R$ 420,00.

A compra destes jazigos pode parecer para alguns uma excentricidade e para outros algo completamente normal, afinal se existem cemitérios para Seres humanos porque os animais, que assim como nós são Seres vivos, não podem dispor de um?

Quando a hora chegar, provavelmente comprarei um jazigo para a Chica, não consigo pensar em abandoná-la após anos de companheirismo, afinal ela ficou ao meu lado em muitos momentos da minha vida e merece um cantinho para passar a eternidade.

E você que tem animal, já sabe o que fará com ele após sua morte?

INFORMAÇÃO ÚTIL

Se você não dispõe de recursos para arcar com um jazigo para seu animal, a Prefeitura disponibiliza duas estações de coleta.
Você deverá levar o corpo do animal dentro de um saco para um dos endereços R. Miguel Lunes, 343 (Transbordo Santo Amaro) ou Avenida do Estado, 300 (Transbordo Ponte Pequena), onde os pequenos serão encaminhados para um serviço de cremação.
Fonte: Revista da Folha, 27 de Setembro de 2009.



Fontes:
http://cemiteriodosanimais.com.br/
http://www.jardimdoamigo.com/

"INDÚSTRIA DA MORTE" Funeral de Luxo em São Paulo

E aí? Quer pagar quanto... ??

Continuando nossa prosa sobre as novidades na "Indústria da Morte", Há algum tempo a empresária Milena Romano inaugurou "a primeira casa funerária de luxo de SP".

Imaginem só a cena...

Pessoas muito bem vestidas, num ambiente agradável com uma decoração suntuosa e um coquitel regado com um bom uísque e champagne.

Onde você está? Numa festa? Numa convenção?

Não, você está em um velório na Funeral Home.


Veja os detalhes dados pela Monica Bergamo, no Jornal Folha de São Paulo:

As quatro salas de velório têm nome de cidades. Na "São Paulo", há sofás de camurça, lareira e um anexo externo com mesas, cadeiras de madeira e ombrelones. Na "Roma", predomina o vermelho das poltronas. Os móveis da "Paris" são forrados por tecidos adamascados e shantung. "Nova York" tem saída para uma varanda, com elevador, por onde também passará o caixão para que ninguém o veja. Perla chama as áreas de convivência de "sala do teretetê, porque a pessoa não vai ficar o tempo todo em cima do falecido".

Para os interessados, deixamos o link da empresa abaixo:

http://www.funeralhome.com.br/

É CHIQUE NO ÚRTIMO BENHÊ!!

Link para o Blog do Noblat:

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=velorio_pela_hora_da_morte&cod_Post=124635&a=111


Leia a integra do artigo de Mônica Bergamo (assinantes UOL):

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0609200806.htm

"INDÚSTRIA DA MORTE" FUNEXPO - Feira do Setor Funerário em Santos - SP

Aconteceu...

Por mais inusitado que possa parecer, entre os dias 04 a 06 de setembro de 2009, ocorreu a "Funexpo" na cidade de Santos- SP.

Cá pra nós, taí um evento Sinistro!!!

Sinistro para alguns reles mortais... Pois para a "Indústria da Morte" é muito lucrativa, rentável, tem um público alvo bem definido, e, quem diria está cheia de "Inovações Tecnologicas"!!

Pois é, segundo as informações divulgadas no blog do jornalista Pedro Ribeiro, esse mercado movimenta R$ 1,5 bilhão por ano e agrega 5,5 mil empresas, que oferecem de tudo. Nos funerais luxuosos, existem serviços curiosos, como buffet, música ao vivo e até telão para exibição de vídeos sobre o falecido. Tem ainda motos fúnebres, urnas temáticas e transmissão do velório e do sepultamento pela Internet. Há casos de cerimônias fúnebres que chegam a custar mais de R$ 40 mil.

Santa criatividade Batmannn!

Leia a integra no blog "Documento Reservado" e acesse o site da Funexpo:

http://documentoreservado.com.br/blog/industria-da-morte/

http://www.funexpo.com.br/

domingo, 4 de outubro de 2009

Curiosidade III - Casamento no Cemitério da Consolação

O Cemitério da Consolação já serviu de cenário para um casamento e isso não foi escolha realizada por góticos. Os ilustres noivos que tiveram seu casamento celebrado simbolicamente no local foram: Oswald de Andrade e a jovem escritora Patrícia Galvão, a Pagú, ocorrido no dia 05/01/1930.

Alguém teria coragem de casar no cemitério da Consolação? Gente famosa não faltaria!!

Bibliografia:

http://portal.prefeitura.sp.gov.br/empresas_autarquias/servico _funerario/arte_tumular/0001, extraído em 12 de setembro, às 14:56 hs.

http://www.themaozoleum.com/phoenix/zeta15b.html, extraído em 12 de setembro, ás 15:10 hs.

Curiosidade II - A Arte Tumular no cemitério da Consolação

O Projeto Arte Tumular tem o objetivo de apresentar aos paulistanos, como a Cidade de São era e como ela apresenta-se hoje.
Através da Arte tumular, é possível identificar a história social da cidade como era antes.
Nos séculos XIX e XX, com o crescimento da elite cafeeira, industrial e intelectual, houve muitas construções de casarões, teatros, linhas férreas para suprir as necessidades e vontades da nova elite burguesa. Era o momento da Belle Époque paulistana e o ideal da vida paulistana. Os hábitos parisienses intensificavam a arquitetura, moda, festas, convenções e também os sepultamentos e ornamento dos túmulos, deveriam conferir à sociedade paulistana, o ar cosmopolita, moderno e intelectual que se buscava.
O pensamento da elite da época mostrava-se que aqueles que tiveram uma influência maior à sociedade, deveria ter sua última morada à altura de sua importância social.
Alguns construtores e escultores de renome que realizaram deixaram sua marca nos túmulos do Cemitério da Consolação são:
- Victor Brecheret;
- Luigi Brizzolara,
- Galileo Emendabili.
Muitas esculturas nos túmulos são de bronze, granito e mármore Carrara, mostrando um verdadeiro luxo e riqueza da época.

Curiosidade I - Ilustres enterrados no Cemitério da Consolação

Quem um dia já pensou em fazer um “tour”, ou passeio cultural por um Cemitério em São Paulo, com direito a guia turístico? Quase ninguém pensa nisso. Mas o Cemitério da Consolação, que está repleto de histórias interessantes, desde sua formação, tem muitas pessoas ilustres que fizeram parte e ainda fazem parte da história do Brasil, enterradas no local. Para conhecer a fundo a história, o Cemitério dispõe de um funcionário que é o guia do local e ex-coveiro, para contar e mostrar as necrópoles do lugar.
Alguns sepultados famosos são:
- Tarsila do Amaral;
- Oswald de Andrade;
- Mário Andrade;
- Antonio de Alcântara Machado;
- Os presidentes Campos Sales e Washington Luis;
- Marquesa de Santos;
- A ex primeira dama Ruth Cardoso;
- Monteiro Lobato;
- Libero Badaró;
- Marquês de Itu,
- Rangel Pestana.

O mausoléu da Família Matarazzo é o destaque em todo Cemitério e é o maior da América Latina, ocupando uma área de 150 metros quadrados, possuindo 25 metros de altura, aproximando-se de um prédio de 3 andares.
Para quem quiser conhecer melhor este ponto histórico na Cidade de São Paulo, o Cemitério da Consolação é aberto para visitação todos os dias, das 07 às 18hs e as visitas monitoradas são realizadas das 08 às 15hs, podendo ser agendada pelos telefones (55 11) 3107-6449 e (55 11) 3247-7076, localizado à Rua da Consolação, 1660.

A história do Primeiro Cemitério na Cidade de São Paulo e o surgimento do serviço funerário

Antes da criação do primeiro cemitério na cidade de São Paulo, as pessoas eram enterradas nas igrejas, seguindo uma tradição européia, mesmo que esta já tivesse sido extinta no séc. XIX. Nas igrejas, na hora do sepultamento, os corpos eram depositados na sepultura sem o caixão.
No séc. XVIII, os inventários e testamentos já mencionavam que a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo tinha o privilégio de realizar a cerimônia do sepultamento. Ela era responsável em “alugar” tumbas, ornatos e os acompanhamentos.
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo tinha o compromisso de realizar o enterro com decência e dignidade.
Com o problema da insalubridade e o aumento populacional, a partir da 2º década de 1820, influenciados pelas idéias iluministas e pelo positivismo, médicos e sanitaristas começaram a contestar essa prática, que poderia trazer problemas à saúde pública.
Sendo assim, alguns homens, como o Sanitarista Libero Badaró, começaram a se preocupar na criação do primeiro cemitério público em São Paulo.
Em 1856, a Assembléia Legislativa Providencial de São Paulo, aprovou o Primeiro Regulamento para os cemitérios para a cidade paulista. Com esse ato, houve muitas revoltas por parte das pessoas praticantes do cristianismo, pois já haviam incorporada a idéia dos enterros nas igrejas.
Em agosto de 1958 surgiu o Cemitério Municipal, que hoje é chamado de Cemitério da Consolação.
Ele foi criado para enterrar pessoas de diversas classes sociais, principalmente os escravos, agregados, senhores dos escravos, homens livres abastados e pobres estrangeiros.
Com a mudança dos costumes, hábitos e o aumento de uma elite cafeeira e industrial, houve a necessidade de mudar o perfil dos enterrados, já que o Cemitério está localizado aos arredores onde a elite de São Paulo morava e reside ainda hoje.
Quando o Cemitério Municipal foi criado, surgiam candidatos, que quisessem cuidar dos transportes dos falecidos, tirando o monopólio da Santa Casa de Misericórdia.
E até 1945 diversas empresas exploraram esse tipo de serviço, mas finalmente em 19.04.1976, com a Lei 8383, houve a reestruturação do serviço funerário do Município de São Paulo, dando mais dinamismo e mobilidade.


Bibliografia:


http://pt.wikipedia.org/wiki/CemiteriodaConsolacao, extraído em 12 de Setembro, às 14:45.